segunda-feira, 30 de junho de 2014

Festa Brava

No passado domingo, dia 29 de Junho, houve festa brava na Urzelina. Uma vacada organizada pelo Futebol Clube Urzelinense com seis guechas: três da ganadaria de João Júlio e três da ganadaria Silva e Pereira.
À noite, teve lugar na Sociedade União Urzelinense um baile com o conjunto "Severinos".







segunda-feira, 9 de junho de 2014

Festas do Espírito Santo 2014 IV

Copeira com o pão e os bolos de véspera.

Entrega e marcação dos bolos de véspera.

Preparação das sopas do Espírito Santo


Os pratos de arroz doce.





A chegada do coroação.






Festas do Espírito Santo 2014 III

Bando do Espírito Santo 2014
Urzelina


I
Vinde povo, vinde povo,
À festa com amor,
Rico, pobre, velho e novo
P’lo Divino em seu louvor.

II
Alva pomba universal
Sobre nós estendendo asas
Abraçando por igual
Benzendo nossas casas.

III
O Paráclito harmonioso
Faz-nos esquecer os rancores
Com seu império grandioso
Evoca os mais nobres valores.

IV
Esta grande tradição,
De bondade e força humana,
É a maior demonstração
Da pura alma açoriana.

V
E nas ilhas há um canto,
Que é a nossa Urzelina,
Onde a festa ao Espírito Santo
É singular e genuína

VI
Percorrem os caminhos
Carros de bois enfeitados
Levam tremoços tenrinhos
Que p´lo mar foram salgados.
  
VII
Vem o bando com cavaleiro
Botando verso cantado
Traz com ele zombeteiro
O velho desbocado.

VIII
O velho e o bando que em anos
Viram rostos exemplares
O cantador Artur Ramos
 E o poeta José Soares.

IX
Os foguetes no céu estalam,
Num repenicado beijo,
A convidar não se calam:
- Há vinho, pão e queijo!

X
Os mordomos daqui são
Fruto e espelho de antigamente
Mantendo a tradição,
Bem servindo toda a gente.

XI
Povo e gente numerosa,
Que num enorme afã,
Vêm p´la sopa saborosa
Com cheirinho a hortelã.

XII
É esta celebração
De sentimento de partilha
Que causa admiração
A quem passa pela ilha.
  
XIII
Ser tudo para todos
É costume deste lugar
Um mostrar de quem somos
Que assim deve continuar.

XIV
Mas alguns com emoção
Têm já na sua lista
Fazer da devoção
Um cartaz para turista.

XV
Seria falsa maravilha
Dinheiro como esse
Veriam a partilha
Trocada pelo interesse.

XVI
O dinheiro recentemente
Pouca algibeira atesta
Obrigando toda a gente
A uma vida mais modesta.

XVII
Os recursos já são parcos
Também na freguesia
A julgar pelos buracos
Que aparecem na via.

XVIII
Passeando junto ao mar,
Isto ninguém espera,
Uma paisagem lunar
Que até tem uma cratera.

XIX
É caminho de evitar
Depois de consertado
Já anda a desabar
O arranjo descuidado.

XX
O velho Forte da Baía
Está esquecido e abandonado
Já foi cheio de alegria
Mas agora está fechado.

XXI
Defendeu de perigos vários
Aos piratas também fez guerra
Mas não viu os piores corsários
Esses estavam em terra.

XXII
O museu é normal
Aparecer destruído,
Rotina anual
Do mar embravecido.

XXIII
Ele é pouco afortunado,
Temos de o reconhecer,
É como um filho enjeitado
Que ninguém quer acolher.

XXIV
Nos Portinhos está visível
Uma obra de engenharia
Candidata indiscutível
A prémio de ecologia.

XXV
Após estudos sumários
E pensamento profundo
Fizeram os balneários
Mais arejados do mundo.

XXVI
Instituições da freguesia
Têm nova direção
Mais propensas à folia
De um calendário pagão.

XXVII
Este ano em que estamos,
Tem sido de muita dança
Com sopas pelos Ramos
E na Quaresma uma matança.

XXVIII
Têm sido trabalhadores
Casa do Povo e Sociedade
Dois polos agregadores
Da nossa comunidade.

XXIX
Esta freguesia é nossa,
Temos dela cuidar,
Para que ela possa
Melhor caminho trilhar.

XXX
Caminho mais penoso
É o que este governo empresta
Vão fazendo do idoso
Um pobre bombo da festa.

XXXI
Este governo sandeu
Se viesse aqui ver
A festa do plebeu
Tinha muito que aprender.

XXXII
Quadrilha de fácil fala
Aconselhou sem demora
Peguem na vossa mala
Saiam e vão embora.

XXXIII
Para quem está mais além
Aos emigrantes um abraço
Que não esquecem a terra mãe
Nem o seu doce regaço.

XXXIV
Partiram com esperança
De melhor vida um dia ter
Levando a lembrança
Do chão que os viu crescer.

XXXV
A raiz aqui se prende,
Maravilha da flora,
Árvore que ramos estende
Por esse mundo fora.

XXXVI
Tanto aos que longe vivem
Como aos que estão ao nosso lado
Os mordomos agradecem
A todos muito obrigado.

XXXVII
Um obrigado sincero
De irmão para irmão,
Pois mesmo em tempo severo,
Fazem a sua doação.

XXXVIII
Em jeito de despedida
Um desejo vou deixar
A esta família unida
Para o ano se encontrar.

XXXIX
O bando vou acabar
Termino aqui o meu canto
Quem me queira acompanhar
Brindemos ao Espírito Santo.

Bruno Soares

Festas do Espírito Santo 2014 II

A preparação dos carros de bois para a distribuição dos tremoços pela freguesia, no sábado de Espírito Santo.










Também no sábado faz-se o arroz para ser servido nas sopas de domingo.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Festas ao Espírito Santo 2014

Ontem foi dia da Quinta-Feira da Mordomia. Dia em que se cozem os tremoços para o sábado do Espírito Santo ao mesmo tempo são oferecidos o pão, o queijo e o vinho.

Entre as 6h e as 7h da manhã os começam-se a cozer os tremoços.





Os alunos da escola e jardim de infância também vieram ver a tradição.




As sacas cheias com os tremoços cozidos.


Partindo-se o queijo e o pão.


Durante todo o dia, foram muitos os que passaram pela Mordomia brindando ao Espírito Santo.



Amarrando-se as sacas dos tremoços para serem mergulhadas no mar da nossa baía.


Os tremoços são mergulhados no mar a ficando a temperar até sábado.